10 de maio de 2008

alive...

















Hoje foi um dia insólito.
Lembrei-me de amigas que tiveram seus lares abandonados por seus maridos. A casa entristecida pela morte de filho ou de um parente e pensei: filho não é parente. Começa semente da gente mesmo. Depois se torna uma extensão nossa, da própria carne tornar-se alma de mim mesma.
Ter um filho é ouvir em terceira pessoa a primeira pessoa. É um indivíduo ser plural.
Mais adiante das horas, pensei... pensei em como é mesquinho um homem não poder ser mãe. Mas ao mesmo tempo, que glórias somos nós em sermos mães, criadoras, geniais genitoras, gênese, genética... Seres que dão de si, a vida toda para que o outro ser seja tudo aquilo que você puder fazer de melhor por ele. Se ele fracassar, você não fracassará: buscará forças e o fortalecerá. Se ele rir, você rirá com ele. Se chorar, quererá chorar por ele, poupar-lhe sofrimentos... Ser mãe é ser Deus.
Há mães que ceifam vidas.
Eu não.


Um dia especial. Um presente pra quem é mãe e pra quem virá a ser. Salut!

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