27 de maio de 2009

Recadinhos para os alunos do 8º ano - NEP - PARTE 1

Queridinhos da tia, a seguir, dicas para as atividades de vocês...

Desejo sucesso e um ótimo aprendizado a todos!

Beijos mágicos

Para pesquisar e curtir "são" Basquiat:
(copiem e colem o link pra navegar. Depois, abram em abas separadas as imagens que quiserem analisar)

http://images.google.com.br/images?client=firefox-a&channel=s&hl=pt-BR&q=basquiat&um=1&ie=UTF-8&ei=BGsdSrWPIuPemQeprsm2Bg&sa=X&oi=image_result_group&resnum=1&ct=title

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Michel_Basquiat

http://educacao.uol.com.br/biografias/basquiat.jhtm

http://br.geocities.com/m80811/basquiat.htm


ARTE CONTEMPORÂNEA:
http://educacao.uol.com.br/artes/ult1684u35.jhtm

http://educacao.uol.com.br/artes/arte-efemera.jhtm


Reflexões sobre Artes:
http://educacao.uol.com.br/artes/ult1684u8.jhtm


Literatura (poesias e escritores) escoceses:

Na Escócia fala-se o gaélico escocês (ou erse), juntamente com o inglês. No século V d.C., os irlandeses invadiram a Escócia e levaram uma variedade do gaélico que substituiu a antiga língua britânica. Durante o século XV, o escocês se constituiu em uma língua diferente do irlandês e ganhou a condição de idioma. O escocês também é falado por algumas centenas de interlocutores no Canadá, na província de Nova Escócia (ou Nova Scotia).

A poesia bárdica escocesa dos "makaris" (poetas, em gaélico) iniciou-se com a compilação do Livro do deão/diácono de Lismore (1512-1526) por James McGregor, esta obra é marcada pela sua complexidade e heroísmo. Seguida por Willian Dunbar, Henryson e sir Lyndsay.

As coletâneas de poesias orais em gaélico-escocês, que em sua grande maioria foram compiladas no séc. XVIII (Fragmentos de poesias antigas, de Macpherson), marcam o "fortalecimento" da poesia escocesa, através de Robert Burns, considerado uns dos ícones da literatura escocesa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Scott

http://wapedia.mobi/pt/Walter_Scott

http://wapedia.mobi/pt/Henry_Francis_Lyte

http://wapedia.mobi/pt/Ossian

http://www.algumapoesia.com.br/poesia2/poesianet229.htm


Aseguir, três poemas de Douglas Dunn, e suas respectivas traduções:


Modern Love
It is summer, and we are in a house
That is not ours, sitting at the table
Enjoying minutes of a rented silence,
The upstairs people gone. The pigeons lull
To sleep the under-tens and invalids,
The tree shakes out its shadows on the grass,
The roses rove through the wilds of my neglect.
Our lives flap, and we have no hope of better
Happiness than this, not much to show for love
But how we are, or how this evening is,
Unpeopled, silent, and where we are alive
In a domestic love, seemingly alone,
All other lives worn down to trees and sunlight,
Looking forward to a visit from the cat.



Amor Moderno
É verão, estamos em uma casa
Que não é nossa, sentados à mesa
Desfrutando minutos de silêncio alugado,
Os hóspedes de cima partiram. Os pombos embalam
o sono das crianças e dos inválidos,
A árvore sacode suas sombras na grama,
As rosas vagueiam no agreste da minha negligência.
Nossas vidas oscilam, e não temos esperança de melhor
Felicidade que esta, não tanto para demonstrar amor
Mas como estamos, ou como está essa noite,
Despovoada, silenciosa, e onde estamos vivos
Em um amor doméstico, parecendo sós,
As outras vidas desgastadas de árvores e luz do sol;
Esperando ansiosas por uma visita do gato.



Men of Terry Street
They come in at night, leave in the early morning.
I hear their footsteps, the ticking of bicycle chains,
Sudden blasts of motorcycles, whimpering of vans.
Somehow I am either in bed, or the curtains are drawn.
This masculine invisibility makes gods of them,
A pantheon of boots and overalls.
But when you see them, home early from work
Or at their Sunday leisure, they are too tired
And bored to look long at comfortably.
It hurts to see their faces, too sad and too jovial.
They quicken their step at the smell of cooking,
They hold up their children and sing to them.



Homens da Terry Street
Eles chegam no período noturno, partem de manhã cedo.
Escuto seus passos, o clangor das correntes de bicicleta,
Bombas súbitas de motocicletas, choramingar de vans.
De certo modo estou na cama, ou com as cortinas puxadas.
Esta invisibilidade masculinas os torna deuses,
Um panteão de botas e macacões.
Mas quando você os vê, em casa logo após o trabalho
Ou no seu descanso de domingo, estão cansados demais
E entediantes de se observar por muito tempo.
Dói enxergar suas faces, tão tristes e tão joviais.
Eles apressam o passo com o cheiro da comida,
Levantam suas crianças e cantam para elas.



Love poem
I live in you, you live in me;
We are two gardens haunted by each other.
Sometimes I cannot find you there,
There is only the swing creaking,
that you have just left,
Or your favourite book beside the sundial.



Poema de amor
Eu habito em você e você em mim;
Somos dois jardins assombrados pelo outro.
Às vezes não consigo encontrar você ali,
Há somente o balanço rangendo,
Logo após sua partida,
Ou seu livro favorito atrás do relógio de sol.

Douglas Dunn nasceu em 1942 em Inchinnan, Renfrewshire. Trabalhou como bibliotecário, estudou inglês na Universidade de Hull, e desde 1991 é professor do departamento de literatura escocesa na Universidade de St Andrews. Recebeu diversos prêmios literários. Contribui regularmente como ensaista em diversas revistas e jornais, tais como Glasgow Herald, the New Yorker e o the Times Literary Supplement. Além de poeta e prosador, tem editado várias antologias e estudos de crítica literária.

Nenhum comentário: