11 de novembro de 2009

complexidade...


Abri o Tarô... ainda nem sei como fazer isso, mas quis brincar de adivinhar ou imaginar.

Interpretar?... prefiro as entrelinhas dos teus olhos negros, tão profundos, tão sinceros e tão meninos que livro algum ousaria descrevê-los... Amo os olhos teus...
Amo a boca tua...
Amo os ombros teus...
Amo o riso largo e escancarado que tem o tamanho do mundo...
Amo tuas mãos belas e longas e pálidas e fortes...
Amo tua voz que entra suave pelos meus ouvidos e se arrasta pelas minhas extensões...
Amo tua cor, teus desenhos, tua cartografia...
Amo cada poro do tecido teu...

Pra que inventar essas coisas complexas e ajustadas de Tarô?

AMO-TE desajustada e sem complexidade.

Ândrea, A Russa

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