25 de novembro de 2010

algo de são Gabriel Garcia Márquez...


"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas.

Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja.

Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar.

Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.

Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre."


Querido MARQUÉZ... juro que se você não tivesse dado vida a essas palavras nessa exata ordem, antes de mim, hoje eu as teria manipulado... como é tão meu esse texto... e se me permitir, logo eu me apropriarei dele estendendo uns tantos que necessito... Como amo ler-te e te sentir...

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